quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Vai jogar Simcity!!!

Alguém pode me explicar porque eu deveria viver da maneira que as pessoas querem que eu viva? Qual é a razão para meia dúzia de alienados, sem conteúdo algum, teóricos de nascimento, que jamais fizeram algo produtivo por quem quer que seja, decidam o que é aceitável e o que não é?
Já fui obrigado a ouvir maconheiro vir me dizer que o mal da humanidade é meu carro (um esfomeado 4X4 integral que devora 45 litros de álcool por mês, aproximadamente) e não a maconha que eles enfiam na cabeça pra falar esse tanto de besteira e de quebra ainda matar uns policiais e uns trabalhadores. Mas tudo em nome da "liberdade". Bullshit!
Essa galera devia jogar Simcity, lembra? Quer mandar no funcionamento do mundo? Cria uma cidade, fuma unzinho e vai encher o saco dos Sims.



Não dá mais pra ficar aturando esse bando de alienado comendo dinheiro dos meus impostos (sim, eu trabalho e pago impostos, diferente dos maconheiros que me incomodam e vivem de suas "ONGS") e marchando pela legalização da maconha. Francamente.

Chega do olhar romântico sobre as drogas, como disse o Dep. Paes Lira para o "Ministro" Minc(onheiro):



É isso. Vão jogar Simcity e deixem a minha vida em paz!

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Chega de ser condescendente

Já faz muito tempo que me cansei das desculpinhas que escuto: pô cara, tô trabalhando; mas é rapidinho; mas não tem nenhum deficiente usando; mas não tem outro lugar pra parar; mas é assim que funciona, todo mundo faz assim... e outras mais...

Ontem, quando eu caminhava, encontrei exatamente 6 (seis) veículos parados sobre a calçada ou passeio público. Um dos veículos era um caminhão, com tijolos, obstruindo completamente a calçada e forçando os pedestres a caminhar pela rua. Qual foi a resposta do motorista quando questionado sobre a função da calçada? "Pô cara, tô trabalhando". E? Quer dizer que pra VOCÊ trabalhar os demais seres vivos do planeta podem morrer, certo? Quer dizer que pra você ir ao banco ou comprar qualquer coisa em uma loja o resto do mundo deve parar. Não importa se uma ambulância quer passar ou um carro de polícia precisa atender uma emergência, naquele "minutinho" o resto do mundo não importa.

Senhoras, senhores, vocês precisam da doutrina anarquista. Ou então vamos começar a respeitar leis. O que não podemos é nos valer das leis somente quando elas nos são úteis. Quando nos convém fazemos "vista grossa" para as leis que regem determinada situação. Em outras, vamos atrás "dos nossos direitos".
Acham um absurdo quando policiais são mostrados recebendo suborno ou tentando extorquir quem quer que seja. Mas quando é parado por fazer algo errado, sempre tenta dar um "jeitinho" com a "autoridade".

Chega desse cinismo ridículo, essa pose de indignado não cola mais. O Brasil só é como é por culpa dos brasileiros. Essa maldita mania de querer ser malandro. De achar que ser correto é ser otário.

"Pior do que achar normal ser errado, é considerar burrice ser correto." - atribuída a Allan Rodrigo de Oliveira.

Essa frase resume bem o que eu penso. O Brasil passou da fase de achar normal ser errado (consagrada por figuras como Adhemar de Barros e Paulo Maluf - rouba mas faz) e entrou na triste linha de achar burrice ser correto.

Mas todo mundo rouba, sonega, faz tramóia. Todo mundo o cacete! Tem muita gente honesta. Tem muita gente que não pára em local proibido, nem por um minutinho. Mas tem muita gente que anuncia para todos os cantos que é isso ou aquilo, mas quando é pra si, esquece o que prega. Convivi com gente assim bem de perto. Chega de dois pesos e duas medidas.

Passou da hora de nos indignarmos e rompermos com essa postura ridícula de aceitar o ilegal, da lei "pegar ou não pegar", de dar um jeitinho, fazer "vista grossa" e coisas do gênero.

Chega!

domingo, 8 de novembro de 2009

Caso Uniban

Prometo solenemente não tocar no assunto. Nunca mais.

Eu não pretendia dar mais volume ao incidente da Uniban. Não acho que mereça. Nem defesa e nem ataque. Porém a hipocrisia da direção da Uniban e o comentário inspirador de Milton Jung (http://colunas.cbn.globoradio.globo.com/miltonjung/2009/11/08/expulsao-e-incompativel-com-ambiente-da-universidade/) resolvi escrever umas poucas palavras sobre essa bagunça toda.

Em primeiro lugar já vi gente em piores vestes em situações muito mais inapropriadas. Se a aluna quer chamar atenção (e conseguiu) o problema é dela. As mesmas pessoas que a hostilizaram são as que discutem novelas, assistem o Gugu, Faustão e similares mostrando outras mulheres em situações muito mais embaraçosas, literalmente ganhando a vida explorando os atributos físicos (Melão, melancia, jaca, samambaia e demais). Portanto, falsos moralistas, chega de hipocrisia.

O outro lado da notícia: como bem comentou Milton Jung, a moça não parece tão constrangida assim. Parece mais estar interessada em seus minutos de celebridade (?!?!?!).

Por ocasão dos fatos entrevistaram uma outra estudante da mesma universidade que foi agredida por "furar" uma greve. Mostraram as imagens do carro sendo destruido, a moça sendo agredida. Ela não mostrou o rosto. Teve medo. Eu também teria.

Que caso é mais grave? Ambos estão relacionados com as liberdades individuais, certo? Porém eu não ouvi uma só palavra sobre a estudade fisicamente agredida. Já a moça do vestido, não saiu da mídia, inclusive várias "celebridades" propondo passeata (?!?!?!?!) em defesa do uso de mini-vestido pink.
Não tenho nada contra o vestido e sim contra essa patética mobilização. Tem tanta coisa mais importante acontecendo. O caso do lançamento do livro sobre a Família Sarney, por exemplo. Os babacas que criaram uma conta no Twitter pra apontar onde estão as barreiras de fiscalização da Lei Seca no RJ. E com o apoio de "celebridades".

Enquanto isso e muito mais acontece, discute-se a explusão da estudante da Uniban. Sério, por mim, podem fechar a Uniban, expulsar TODOS os alunos, exigir o uso de uniformes, não importa. O problema é que mais uma vez estão atacando o efeito e não a causa. E dando importância aos fatos menos relevantes...

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Os milagres da lógica aplicada à administração

Prezado leitor, imagine a seguinte situação: você é contratado para ser o presidente de uma grande empresa. É tarefa sua cercar-se de profissionais que o ajudem a gerir da melhor maneira possível. Muito bem, você contratou algumas pessoas, garantiu a eles bons salários, algumas mordomias e, voilá, começou o trabalho.
Você tem os seguintes problemas: sua receita é limitada, você tem dificuldade conseguir mais dinheiro já que não pode subir demais seus preços; algumas fábricas precisam de investimentos urgentes; há um desequilíbrio muito grande entre os salários de seus funcionários; alguns dos seus funcionários não chegaram ali por mérito e são incompetentes; os altos escalões querem novas salas e novos móveis, tudo de primeira; o plano de saúde de seus funcionários está passando por dificuldades e não consegue atender decentemente; seus funcionários de alto escalão querem fazer viagens, em primeira análise, desnecessárias e ainda levar companheiro (a), secretária, filhos, etc; você será avaliado para permanecer ou não no cargo.

Pois bem, com base nas informações anteriores, o que é que você faria:
a - investiria nas fábricas, nos funcionários,no plano de saúde, na diminuição de gastos desnecessários.
b - gastaria todo o dinheiro pagando os salários dos altos escalões, comprando carros, móveis e prédios para seus executivos. Aumentaria os preços e afastaria cada vez mais clientes.

Suponho que a maioria optaria pela opção a (espero).

Pois bem, imagine que a empresa é o Brasil. Isso muda alguma coisa? O fato do dinheiro ser público faz com que a maneira de gastá-lo seja menos importante?
Uma pessoa incompetente merece continuar empregada, muitas vezes sem ao menos comparecer ao seu local de trabalho, por ter sido indicada ou apadrinhada por alguém importante?

Percebem como é simples? Percebem como a solução está diante de nós e nos negamos a enxergar-la?

Não precisamos de um pai dos pobres, de uma mãe do PAC. Precisamos de alguém com competência e coragem para romper com as velhas manias e colocar o Brasil pra funcionar. Funcionar como uma grande empresa sim! Foco!

Nós vamos mudar esse Pais, e já começamos...

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Benvenuti

Senhoras e senhores, bem-vindos!

Passei um tempo pensando: criar ou não um blog?
Tenho sentido necessidade de gritar mais alto minha indignação com tudo que vejo, escuto, vivo.
Eu andei comentando blogs de amigos (D. Clara) de famosos (Milton Jung, Heródoto Barbeiro, Adalberto Piotto, Marcelo Tas, entre outros), mas a real é que eu quero falar. Eu quero gritar minha indignação. Eu quero propor as minhas soluções. Quero ouvir o que você acha.

Não sou jornalista (engenheiro), nem acredito ter essa competência. Sou apenas um cidadão que acredita na ética. Ética como religião. Ética como essência da vida humana.

Pare e pense: Quais são os problemas do mundo? Aquecimento global? Fome? Poluição das águas? Corrupção?
Ok, são alguns dos nossos problemas. Mas o que é que se pode fazer para combater e solucionar esses problemas? Como vamos combater o aquecimento global? Com ética. Como? O que é que precisamos fazer para resolver esse problema? Diminuir o consumo. Enquanto não pensarmos coletivamente e continuarmos a pensar que o nosso resíduo, nosso lixo, nosso carro, nosso banho demorado não polui, que pagamos por isso e portanto dane-se o planeta nada disso vai mudar.
Notou como o problema é ético? Agora substitua o problema, pense em outra solução obvia e veja como a solução é a ética.
Você é religioso? Conhece os 10 mandamentos? Então analise os últimos 7 com atenção. Ética pura.
A Lei de Gérson você conhece, não conhece? Sempre levar vantagem. Custe o que custar. Se alguém vacila... Pois bem, prejudicar alguém só para se beneficiar... isso não tá certo, tá? E se fosse o contrário? E se fosse você quem "vacilasse"?

Pense nisso, depois nós conversamos mais...